O Brasil vem se destacando globalmente por suas iniciativas em bioenergia e políticas públicas voltadas para o desenvolvimento sustentável. Na última semana, o Ministério de Minas e Energia (MME) destacou a importância dos programas que incentivam o uso de energias renováveis e reduzem as emissões de gases de efeito estufa criados pelos país em evento internacional.No centro dessas iniciativas, Renato Dutra, secretário nacional substituto de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, pontou a presença do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB), que visa ampliar a produção e o uso de biodiesel no Brasil. Segundo ele, o programa é uma parte vital da estratégia do país para diminuir a dependência de combustíveis fósseis e promover fontes de energia mais limpas.Outro projeto comentado pelo especialista que vem sendo desenvolvido no país é o Renovabio, que em 2023 conseguiu evitar a emissão de cerca de 37 milhões de toneladas de CO2 equivalente. Esse impacto ambiental é comparável a ter uma área do tamanho de Sergipe coberta por florestas para capturar CO2 ao longo de um ano. Os resultados mostram o potencial da bioenergia para mitigar as mudanças climáticas e a importância de políticas públicas que incentivem o seu uso.“Só em 2023, o Renovabio ajudou a evitar a emissão de cerca de 37 milhões de toneladas de CO2 equivalente. Apenas para ilustrar, esse volume equivaleria a uma área de praticamente todo o estado de Sergipe com cobertura florestal capturando CO2 ao longo de um ano. Também nesse sentido, o Programa Gás Para Empregar foi criado, em 2023, pelo Conselho Nacional de Política Energética para viabilizar alternativas que agreguem valor ao gás natural brasileiro, aumentando a disponibilidade e ajudando a desenvolver a indústria nacional de fertilizantes", ressalta Dutra.O Programa Gás Para Empregar, lançado pelo Conselho Nacional de Política Energética, também está entre os elementos-chave no cenário energético brasileiro. Segundo Dutra, o programa busca aumentar a disponibilidade de gás natural, promovendo o desenvolvimento da indústria nacional de fertilizantes, assim como vem agregando valor ao gás natural brasileiro. A iniciativa representa um passo importante na diversificação da matriz energética do país. Ambas iniciativas estão alinhadas com as políticas ambientais do Brasil e com compromissos internacionais relacionados à mudança climática, buscando contribuir para metas globais de redução de emissões, segundo o MME.O Brasil também possui uma vocação natural para a bioenergia, segundo Dutra, onde as fontes de energia provenientes da biomassa representam a segunda maior fonte de energia gerada no país. Essa diversidade na matriz energética é um reflexo das políticas públicas eficazes do MME, que colaboram com o agronegócio brasileiro para integrar práticas sustentáveis e inovadoras, segundo ele.