Capacidade de geração de energia elétrica do Brasil cresce 4.284 MW em 2024, impulsionada por fontes renováveis

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Usinas solares fotovoltaicas emergem como protagonistas desse avanço, contribuindo com 49,23% da potência adicionada

No panorama da energia elétrica brasileira, um novo marco foi alcançado em 2024, conforme dados divulgados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). A capacidade de geração de energia elétrica do país cresceu em impressionantes 4.284 megawatts (MW) no acumulado deste ano, destacando-se pela expressiva predominância de fontes limpas e renováveis, que representam 93,79% do total.

Segundo informações fornecidas pela ANEEL, as usinas solares fotovoltaicas emergem como protagonistas desse avanço, contribuindo com 49,23% da potência adicionada, seguidas de perto pelas eólicas, com uma representação de 44%.

Atualmente, a potência instalada do Sistema Interligado Nacional (SIN) atinge a marca de 202.233 MW, com 84,49% provenientes de fontes renováveis. Este cenário é complementado pelo início da operação de 132 novos empreendimentos de geração de energia ao longo do ano, dos quais a região Nordeste abriga a maioria, com 104 dessas novas usinas, totalizando uma capacidade de 3.323 MW. Enquanto isso, o Sudeste incorporou 19 novas instalações, capazes de gerar 809,53 MW.

O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou a importância desses dados, ressaltando o potencial dos recursos naturais do Brasil, como o sol e o vento, para a expansão da matriz energética do país. "Estamos avançando em ações concretas para ampliar essa renovabilidade, levando desenvolvimento, geração de emprego e renda para a população", afirmou o ministro.

O relatório da ANEEL também evidencia o crescimento expressivo das usinas solares, com 57 novos empreendimentos e uma capacidade adicional de 2.109 MW em 2024. As eólicas também desempenharam um papel significativo, com a entrada em operação de 62 usinas, somando uma potência de 1.885 MW.

Além disso, as termelétricas se destacaram como a terceira fonte com maior representatividade no crescimento deste ano, com um acréscimo de 265 MW graças à inauguração de oito empreendimentos. As pequenas centrais hidrelétricas (PCH) e centrais geradoras hidrelétricas (CGH) contribuíram com 0,55% da potência adicionada, com a entrada em operação de cinco novas usinas.

Para o restante do ano, as projeções da ANEEL apontam para a entrada em operação de um total de 255 novos empreendimentos, representando um acréscimo de 9.182 MW. A expectativa é que as usinas solares e eólicas continuem liderando esse crescimento, consolidando ainda mais a posição do Brasil como um dos líderes globais na adoção de fontes renováveis de energia.

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