Biogás e Biofertilizantes estão sendo utilizados em escola no Maranhão

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Chamado de Biodigestão Magnética, projeto envolveu alunos e visa transformação do resíduo orgânico.

Uma nova proposta pedagógica criada no município de Pinheiros, no Maranhão, está levando conhecimento sobre biogás e biofertilizantes. Na última semana, o governo do estado, destacou que o Centro Educa Mais Dom Ungarelli, que fica localizado a 114 quilômetros de São Luís, abriga em sua proposta pedagógica o objetivo de incentivar a iniciação científica, bem como vem encontrando em um projeto de biodigestão de resíduos uma forma interessante de fazer isso.

Chamado de Projeto Biodigestão Magnética, a iniciativa consiste em transformar lixo orgânico em biogás e biofertilizante, bem como possui apoio das disciplinas de geografia e química. Ele surgiu também como um solução importante para minimizar o descarte de resíduos sólidos no ambiente e transformar a matéria orgânica em fonte sustentável.

A biodigestão, por sua vez, acontece a partir de resíduos alimentares produzidos pela cozinha da escola, dentre eles, casca de ovos, verduras e legumes. O biogás produzido, por sua vez, permitiu que a escola substituísse o gás de cozinha pelo composto e assim economizasse consideravelmente. Além disso, a unidade escolar também passou a produzir biofertilizantes para suprir as demandas da horta escolar, diminuindo assim o consumo de adubos químicos.

Hernilde Martins, gestora do Centro Dom Ungarelli, pontua que o projeto tem colaborado com a expansão científica dos alunos.

“A iniciação científica incentiva o aluno a pesquisar mais, a ter contato com artigos científicos e, com isso, ele constrói conhecimento, vivência experimentos e consolida seu próprio projeto de vida, expandindo as técnicas aprendidas dentro da comunidade onde vive” pontua Martins.

Quem também comentou o assunto foi a professora Itacirene da Conceição, responsável pela matéria de geografia. Na ocasião, ela explicou que o projeto utiliza a técnica do campo eletromagnético, com dois tonéis: um dentro do campo magnético e outro fora dele para produzir o biogás e biofertilizante.

Foram colocados resíduos alimentares nos dois tonéis e ao fim de 20 dias, observou-se que o tonel com o campo eletromagnético havia concluído a ação de fermentação da matéria orgânica, acelerando o processo que duraria 3 meses.

Em seguida, toda a matéria degradada foi transferida para um biodigestor, que resultou na geração de biogás. Todo o material utilizado foi produzido pelos estudantes, sob a supervisão dos professores responsáveis, explica a professora.

“O projeto causou um impacto em toda a comunidade escolar. Os alunos tomaram gosto pela iniciação científica e hoje estão mais motivados e engajados pelas atividades no ambiente escolar e os professores empenhados para a produção de novos projetos” pontua Conceição.

Fonte: Biomassa BR

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