Programa de Gestão de Resíduos do Distrito Federal é defendido por instituições do setor

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ABREN, FIBRA e ACDF estiveram reunidas no último mês a fim de debater o assunto.

A gestão adequada de resíduos tem sido cada vez mais cobrada no Brasil. Embora as soluções mais assertivas ainda estejam longe do ideal, falar sobre o assunto tem sido importante para que mais e mais tecnologias apareçam. E é diante dessa necessidade, que no último mês uma reunião entre especialistas do setor se reuniram a fim de defender o Programa de Gestão de Resíduos do Distrito Federal para a Indústria e Comércio.

Na ocasião, Yuri Schmitke, presidente da ABREN, se reuniu com presidentes da Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF) e Federação das Indústrias do Distrito Federal (FIBRA) para defender o Programa que vai aprimorar a reciclagem e destino de resíduos na região de Brasília.

Atualmente, o programa está no Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) e será a última etapa do trâmite legal do Programa, antes da publicação do edital para escolha da empresa que irá executar o tratamento e destino final dos resíduos sólidos urbanos. Todo o processo deve beneficiar os quase três milhões de habitantes de Brasília e suas 19 cidades satélites, segundo a ABREN.

Schmitke reforça que o programa poderá substituir a prática de enterrar 96% do lixo sólido urbano do Distrito Federal até 2026, algo bastante importante para o setor economicamente e ambientalmente falando.

Chamado de Programa de Projetos de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do DF, o projeto também terá duas etapas, sendo uma delas a instalação de três unidades de Tratamento Mecânico Biológico (UTMBs) de resíduos, assim como a concessão dos serviços de gestão, operação e manutenção do Aterro Sanitário de Brasília. Neste caso uma Usina de Recuperação Energética de Resíduos (URE) está prevista para ser construída e deve tratar termicamente a fração não reciclável dos resíduos, bem como oferecer maior tempo de vida ao Aterro de Samambaia.

Outra questão debatida durante a reunião pela ABREN, por sua vez, também esteve o perfil tecnológico do programa, o qual visa incentivar a tecnologia Waste-to-Energy. Schmitke se mostra entusiasmado com o projeto e visa visitar as unidades envolvidas a fim de defender o programa que irá favorecer a reciclagem e toda cadeia de aproveitamento do resíduo sólido urbano, incluindo o destino final, ou seja, o tratamento térmico e biológico do rejeito da reciclagem a fim de produzir combustível para fornos de cimenteiras e energia elétrica para os prédios públicos de Brasília, explica a ABREN.

Fonte: Biomassa BR

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