O mercado de veículos elétricos ainda é tímido se comparado ao mercado automotivo tradicional, contudo novos levantamentos criados pela Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE) se mostram bastante positivos, principalmente no que se refere às vendas comercializadas. De janeiro a junho, o setor já vendeu mais de 11 mil unidades eletrificadas sendo a instituição, sendo o modelo elétrico Plug-in (PHEV) um dos mais escolhidos pelos consumidores, embora ainda não tenha ultrapassado os híbridos à combustão.“No primeiro semestre de 2023, o mercado brasileiro vendeu 11.475 veículos PHEV, o que representa um aumento expressivo de 206% sobre o mesmo período de 2022 (3.751). O segmento de veículos híbridos não plug-in (HEV) ainda lidera o número total de emplacamentos no semestre, mas a entrada de novas montadoras no segmento de PHEV agitou o mercado e mudou a participação (market share) entre as tecnologias” pontua a ABVE. Para o aumento da tecnologia, por sua vez, a instituição explica que diversos fatores estão envolvidos como o maior número de modelos disponíveis, a ampliação dos pontos de recarga e mais informações seguras sobre o mercado.“O Brasil emplacou 32.239 veículos leves eletrificados (HEV+PHEV+BEV) de janeiro a junho de 2023. Os veículos leves incluem automóveis, comerciais leves e utilitários (SUV). Os números indicam que o mercado tem boa possibilidade de superar a previsão da ABVE de 70 mil emplacamentos até o final do ano. A frota total de veículos leves eletrificados no Brasil chegou a 158.678 unidades, de janeiro de 2012 a junho de 2023", explica a ABVE.Além dos elétricos plug-in, quem também ganhou espaço nas escolhas dos consumidores foram os veículos totalmente elétricos. O ritmo, por sua vez, continua lento se comparado a outros modelos.“Os veículos 100% elétricos (BEV) também ganharam mercado no primeiro semestre de 2023, com 3.777 emplacamentos, porém num ritmo muito menor: crescimento de 11% sobre o primeiro semestre de 2022 (3.397). Mas essa evolução dos BEV, apesar de muito inferior à dos PHEV, também pode ser considerada significativa. Isso porque o valor de aquisição dos BEV tende a ser maior em relação às demais tecnologias, o que pode ser considerado uma barreira para a expansão da tecnologia” explica a instituição.Fonte: Biomassa BR
