Competitividade do biocombustível aumentou com o milho nos últimos anos no Brasil

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Dados da UNICA revelam que ampliação da produção pelo grão foi bastante positiva.

A produção de biocombustível no Brasil está ganhando força e não vem somente da cana-de-açúcar atualmente. Dados da União da Indústria de Cana de Açúcar (UNICA) revelam que a ampliação da produção do produto com o milho também está se mostrando bastante positiva e nos últimos 10 anos saltou de 37 milhões de litros para 4,4 bilhões de litros.

Segundo a instituição, a expectativa é ainda maior para esse novo ciclo, o qual já representa 17% do volume total de etanol contra 15% na safra 22/23. Dessa forma a competitividade do etanol se mostra positiva, principalmente em um cenário que antes era impossível se pensar nessa hipótese. Hoje Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás são os estados que ampliam essa competitividade segundo a UNICA.

Em uma visita a uma de suas associadas, diretores da instituição, bem como seu presidente, Evandro Gussi, puderam acompanhar a produção do biocombustível, bem como enaltecer seu potencial principalmente para as ações de descarbonização que o país precisa. Em nota, Gussi destaca a importância do etanol para as metas ambientais estabelecidas.

“Nomenclaturas adjetivando a matéria-prima dos biocombustíveis são desnecessárias. Temos etanol brasileiro. Produzido seguindo os pilares de sustentabilidade e baixo carbono, não nos interessa qual a matéria-prima do energético. E o crescimento da produção de etanol de milho, reforça a importância do biocombustível no cenário de descarbonização da matriz de transportes ", reforçou ele.

O especialista reforça também que o processo de produção do etanol de milho integra uma cadeia econômica circular, onde todo o potencial do grão é transformado em bioenergia e alimento. Além disso, para a produção de do biocombustível é utilizado apenas o amido, assim, ao fim do ciclo industrial, proteínas e fibras são transformados em DDG (destinado à nutrição animal) e óleo.

O etanol de milho vem fomentando a produção de biomassa, como florestas de eucaliptos, já que ela é usada na geração de energia elétrica consumida pela unidade que gerencia os grãos, bem como fomenta a usina que transforma ele em biocombustível.

Vale destacar que diferente de outros países, a produção do combustível renovável através do milho no Brasil não compete com a produção de alimentos, mas sim existe uma soma já que o grão é cultivado após a soja e o milho utilizado é de segunda safra.

Fonte: Biomassa BR

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