Soberania da região Amazônica precisa de união entre Governo, Academia e Empresas para se consolidar, diz especialista

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Assunto foi reforçado durante Fórum Amazônia no último mês em Manaus.

A importância da Floresta Amazônia para o ecossistema do mundo é notório. Na primeira edição do Fórum Amazônia o papel da floresta no combate ao aquecimento global foi bastante destacado e a soberania da região amazônica enaltecida. Contudo ainda assim também é notável desafios que a região vem enfrentando como o desmatamento, queimadas e demais ações do homem, o que preocupa especialistas ambientais.

Durante o evento, a especialista e professora no assunto Jane Moura destacou a importância de entender a soberania da região amazônia para o ecossistema e quanto a sua preservação influencia na qualidade de vida das pessoas e do meio ambiente. Contudo ela destaca também que ainda é necessário que três pontos-chave se unam para que ela seja de fato estabelecida. Para Moura é importante que Governo, Academia e Empresas privadas conversem entre si sobre o assunto.

“Nós precisamos de fato aprender que a soberania passa por vários atores e nós precisamos lembrar que sem a triple hélice, academia, governo e empresa, ou seja todos juntos nós não vamos conseguir tratar essa soberania de forma que a gente possa ter um retorno” reforça Moura.

A especialista destaca ainda que o poder público possui uma grande parcela neste desenvolvimento visto que ele é responsável por obter e compartilhar com a sociedade a importância da floresta de modo que ela seja respeitada e entendida.

“Quando a gente trata de soberania, a gente não está falando do nosso espaço geográfico apenas, mas também do conhecimento do que se trata e sobre o que nós temos essa soberania. Hoje o nosso bioma, dos 7 biomas, os 7 estados da região norte, dos seis biomas nós temos como principal o bioma amazônia e é disso que nós estamos tratando. Os olhos do mundo estão voltados para nós. Mas isso aqui ainda precisa ser bem aceito e entendido como soberania e o estado precisa fazer a sua parte” pontua Moura.

A professora destaca que a soberania amazônica precisa de acordos entre academia, governo e as empresas sem esquecer da população que vive por lá, visto que é ela quem faz com que a soberania exista.

“Esse bioma também transfere para o resto do Brasil e do mundo esse nosso pensar de soberania enquanto território, mas também enquanto capacidade de dividir as nossas riquezas como eu disse anteriormente unindo essa triple hélice” finaliza Moura.

Fonte: Biomassa BR

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