Potencial do AGAVE é evidenciado em programa desenvolvido na Bah

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Biomassa será utilizada para produção do etanol, biogás é demais produtos

A produção de energia limpa através da biomassa tem ganhado cada vez mais espaço na matriz energética, seja ela para a produção da própria energia, bem como de produtos derivados como biocombustíveis, biogás é demais bioprodutos que possam ser desenvolvidos.

Um exemplo desse avanço vem da nova etapa do programa desenvolvido pela Shell Brasil em parceria com o SENAI CEMATEC, na Bahia. Chamado de BRAVE (Brazilian Agave Development – Desenvolvimento da Agave no Brasil), o programa tem como foco o desenvolvimento de soluções de mecanização para o plantio e colheita da Agave, uma planta estilo suculenta e que possui um grande potencial para este de tipo de produção renovável.

Vale destacar que a primeira parte do programa aconteceu em 2022, onde a Shell firmou parceria com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Na ocasião, o projeto visou a produção do AGAVE no sertão baiano e também previu a construção de plantas-piloto de processamento e refino da biomassa a serem instaladas na Bahia, convertendo o Agave em biocombustíveis e diversos outros produtos renováveis.

A nova etapa do programa, por sua vez, visa o desenvolvimento de soluções de mecanização para o plantio e colheita da Agave, além de desenvolver um campo experimental de testes para promover o cultivo e manejo de diferentes tipo da planta. Na ocasião, além da bebida tequila, a qual já é produzida pela planta, o projeto mira na produção de biocombustíveis como o etanol de primeira e segunda geração, assim como outros produtos renováveis criados a partir do bagaço e folha da planta. Entre eles está o biogás.

A parceria entre as empresas, inclusive faz parte de um programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) com investimento da Shell, o qual terá todo o conhecimento acadêmico do SENAI CEMATEC para o desenvolvimento das tecnologias voltadas ao AGAVE. Em nota, o SENAI reforça que o programa é uma das primeiras iniciativas da instituição voltadas ao renovável e pretende desenvolver as tecnologias para impulsionar o avanço social, econômico e ambiental do semiárido nordestino.

Em março, a Shell Brasil também divulgou que pretende investir em oito negócios voltados a energia renovável, circularidade do plástico e cidades inteligentes. Na ocasião um evento foi criado pela empresa e reunir oito startups selecionadas, em um grande encontro com investidores, mentores e representantes de empresas e instituições.

Fonte: Biomassa BR

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