Planta de Hidrogênio Verde do Complexo do Pecém é inaugurada

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Lançamento contou com a participação do Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira e visa reforçar o compromisso do combustível renovável na transição energética do país

A produção de Hidrogênio Verde no Brasil tem sido fomentada a fim de colaborar com a transição energética do país. A versão verde do combustível é gerada a partir de fontes renováveis como energia eólica e solar, assim como traz características bem interesses visto que é um produto bastante reativo, leve e universal.

Todas essas características, por sua vez, se tornam boas alternativas na substituição de processos que usam combustíveis fósseis, algo almejado pelo Complexo do Pecém, no estado do Ceará. Na última semana, uma planta de hidrogênio verde foi lançada no local, a qual é considerada a primeira em grande escala na América Latina.

Quem participou do lançamento foi o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o qual destacou o compromisso do governo com a transição energética. Na ocasião Silveira afirmou que ela está entre as prioridades da gestão e o hidrogênio tem um importante papel para isso.

“A agenda de transição energética terá absoluta prioridade na minha gestão à frente do ministério, pela importância deste tema para o desenvolvimento social, econômico e industrial do nosso país, e para a nossa contribuição internacional na redução das emissões de gases de efeito estufa no âmbito do acordo de Paris”, afirmou ele em nota.

Segundo o ministério, o hidrogênio tem grande potencial na transição energética e na busca pela neutralidade de carbono até 2050 no Brasil. Isso acontece porque a tecnologia permite acelerar a oferta de energia limpa nas estruturas em que hoje os combustíveis fósseis ainda são necessários.

A ideia do novo governo inclusive é criar uma política energética ambiciosa para o desenvolvimento da economia do hidrogênio, onde além de marcos legais e regulatórios também façam parte dos projetos medidas para a redução de barreiras aos investimentos voltados tanto para o mercado doméstico como para o potencial de exportação, medidas que atuem na aceleração do desenvolvimento tecnológico, redução de custos e também a criação de empregos.

“Vamos unir o excepcional perfil renovável da nossa matriz elétrica e nosso invejável sistema interligado com a nossa pujante indústria da bioenergia e com a nossa indústria de óleo e gás e sua gigantesca capacidade de inovação e investimento, para fazer do Brasil um dos países mais competitivos na economia do hidrogênio. Não perderemos essa janela de oportunidade” afirmou o ministro.

O investimento lançado no Ceará, por sua vez, é de responsabilidade da EDP Brasil e teve como investimento R$42 bilhões. Segundo João Marques da Cruz, CEO da empresa, a nova planta de hidrogênio verde se mostra essencial para o desenvolvimento das fontes renováveis no país.

“Esse é um projeto de pesquisa e desenvolvimento, que capacitou as pessoas para saberem fazer e é isso que queremos realçar. O hidrogênio verde é o futuro. É o futuro em muitos países, mas seguramente é o futuro aqui no Brasil, no Nordeste e no Ceará. E nós provamos que esse futuro é possível” finaliza ele.

Fonte: Biomassa BR

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