Polo para Aceleração de Negócios de Energias Renováveis do Brasil é lançado oficialmente

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Projeto será instalado no Rio Grande do Norte e faz parte de projeto criado pelo SEBRAE em parceria com o SENAI RN.

Na última semana o Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (SEBRAE), do Rio Grande do Norte, lançou oficialmente o Polo para Aceleração de Negócios de Energias Renováveis do Brasil. O projeto foi montado em parceria com o SENAI RN e tem como principal objetivo a geração de conhecimentos, conexões e negócios para turbinar pequenas empresas e startups, as quais desejem atuar em setores como energia eólica, solar, biogás e hidrogênio verde.

O evento de lançamento aconteceu de forma online pelo YouTube. Participaram especialistas de vários setores renováveis no país. Entre eles estiveram Carlos Melles, presidente do SEBRAE Nacional, assim como Rodrigo Mello, diretor do ISI-ER, do CTGAS-ER e do departamento regional do SENAI no Rio Grande do Norte e o especialista em regulação da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Riomar Jorge.

Melles, por sua vez, destacou o potencial do estado nordestino para esse tipo de energia limpa e quanto o polo nacional está bem representado. Já Mello reforçou que o projeto terá vários desdobramentos como a criação e o fortalecimento de programas e projetos no setor para todo o Brasil.

“Isso, certamente, deverá impulsionar e ampliar a participação de negócios de pequeno porte nessa cadeia produtiva de gigantes, além, claro, de aumentar ainda mais a importância do Rio Grande do Norte no contexto das atividades de energias renováveis para o Brasil” destacou ele em nota.

Estimativa mostra que produção eólica pode chegar a 700 GW

Durante o lançamento do projeto o potencial brasileiro e especialmente potiguar para a produção eólica foi bastante elogiado. Jorge reforçou que só em terra o país tem hoje 22 GW de energia eólica em capacidade instalada e que o potencial deve aumentar bastante nos próximos anos devido à construção dos parques eólicos sobre o mar, ou seja, offshore. Apenas no litoral do RN e do Ceará 140 GW são esperados segundo a ABEEólica.

Dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) trazem como estimativa 700 GW de potencial eólico para o Brasil nos próximos anos.

“Nós temos, no Brasil, a maior fronteira do mundo de geração de energia, que é o offshore, e somos um país continental, com sol disponível do Rio Grande do Sul ao Amapá e com uma característica especial no setor de energia solar fotovoltaica: a característica de uma atividade com atuação da empresa local, de micro e pequenas empresas que desenvolvem empregos locais e que fazem circular moeda no município” ressaltou Mello.

Com o novo polo de inovações, todas as instituições envolvidas afirmam que inserir as pequenas empresas e startups nesse processo de crescimento é um desafio, porém muito necessário. A produção de energia limpa no RN hoje, por exemplo, traz um impacto bastante positivo tanto de forma ambiental como econômica.

“A energia renovável pode colocar o Rio Grande do Norte num patamar à frente e dar uma condição de progresso e prosperidade” à economia e aos negócios. E não tem outra alternativa de progresso se você não incluir as pequenas empresas” finalizou Zeca Melo, Zeca Melo.

Fonte: Biomassa BR

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