Bioenergia: Paraíba conta com produção sustentável importante

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Dados do Sindacool- PB revelam 102 MW de capacidade instalada no estado e expectativa de crescimento para os próximos anos

A produção de bioenergia no estado da Paraíba tem ganhado holofotes no país. Dados divulgados pelo Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool na Paraíba (Sindacool-PB) revelam que o estado ocupa hoje uma posição importante na produção de energia limpa através da biomassa.

Durante o Fórum Alternativas Energéticas 2021, realizado pelo governo da Paraíba na última semana, o presidente da Instituição, Edmundo Barbosa revelou que diante do mercado de energia limpa hoje, o estado possui 102 MW de capacidade instalada na produção de biomassa derivada da cana-de-açúcar.

Os dados, segundo o Sindacool-PB são baseados nas informações repassadas pela Empresa de Pesquisas Energéticas do Ministério de Minas e Energia (EPE/MME) e que a expectativa é que o setor sucroenergético aumente ainda mais sua produção nos próximos anos com foco em aproveitar o bagaço e palha da cana de açúcar para gerar energia limpa.

Objetivo é acelerar ainda mais a transição energética com fontes de baixo carbono

Barbosa ressaltou que as expectativas são muito positivas e que o objetivo é acelerar ainda mais a transição energética com fontes limpas e aumentar a bioenergia em 25% até 2030.

"A capacidade deve aumentar em 25% até 2030. A geração de energia elétrica com biomassa de cana na Paraíba é de 53,2 MWh. Esta geração equivale a 10% do consumo. O aproveitamento do bagaço e da palha da cana evita a emissão de gases de efeito estufa comuns na geração a óleo diesel, gás natural e carvão. Este tipo de geração de energia também compensa a geração de fontes intermitentes, como as fontes solar fotovoltaica e a cinética dos ventos. Acelerar a transição energética para fontes de baixo carbono é prioridade no mundo. Diante dos efeitos das mudanças climáticas, os estados e municípios precisam ter políticas públicas para que essa transição venha ocorrer ``, ressaltou ele.

Já sobre os desafios do setor para esse tipo de produção, Barbosa explica que a área com certeza precisará de investimentos e apoios governamentais para prosseguir na campanha de baixo carbono.

"Essa é uma fonte de energia que gera empregos e renda. Temos um excelente potencial para crescer, mas é necessário investimento no aperfeiçoamento do processo e, por isso, a nossa parceria com o Centro de Energias Alternativas e Renováveis da UFPB já vem de algum tempo. Existe uma patente que estamos desenvolvendo para melhoria do uso de vapor para a geração de energia de biomassa. Essa é uma das nossas apostas, pois é uma tecnologia desenvolvida aqui na Paraíba e que já recebeu prêmios nacionais" explicou ele.

Contratação de 17 usinas com 1,2 GW de potência instalada também aconteceu no final de outubro

Falando em nível Brasil, o Ministério de Minas e Energia também decidiu contratar mais usinas para abastecer o país. De acordo com a instituição o objetivo é preservar a continuidade e segurança do suprimento eletroenergético do país.

Na ocasião foram contratadas 17 usinas, segundo o MME, onde são capazes de produzir 1,2 GW de energia. Durante sessão pública organizada no final de outubro, 17 empreendimentos venceram o processo, sendo duas usinas solares fotovoltaicas, uma termelétrica a cavaco de madeira e 14 termelétricas a gás natural.

A demanda da contratação foi definida pelo MME com base na quantificação de requisitos de energia e potência do sistema elétrico até 2025 contida nos estudos realizados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e pelo Operador Nacional do Sistema (ONS).

Fonte: Biomassa BR
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