Empresa investirá R$ 240 milhões em projetos de biogás e busca parceiros para gerar eletricidade a partir de resíduos sólidos urbanos

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Aggreko diversifica modelo de negócio e abre processo de seleção de projetos para investimentos a partir de RSU, do agronegócio e efluentes.

O crescimento da participação de fontes de energia renováveis na matriz energética é um caminho irreversível. Com equipamentos de ponta, tecnologia e equipes qualificadas, a Aggreko anuncia o investimento de até R$ 240 milhões em projetos para transformar biomassa (resíduos de aterros sanitários, substratos e efluentes do agronegócio e das indústrias alimentícias) em biogás para a geração de energia elétrica na modalidade geração distribuída ou no Mercado Livre, dependendo da oportunidade.

Depois de análise de viabilidade dos projetos inscritos no processo de seleção, se todo o valor previsto for concretizado, a iniciativa deve resultar na geração de 163 mil MWh por ano, o equivalente ao consumo anual de 81 mil residências. A previsão é ter essa produção a partir do final de 2022 ou início de 2023.

Consolidada como líder global no fornecimento de serviços de energia, energia modular móvel e controle de temperatura, a empresa visa diversificar os tipos de modelo de negócio e passa a atuar não só na geração, mas também na venda e compensação de energia elétrica.

Nesse novo modelo, a Aggreko fornece as soluções completas e cuida da operação para a geração da eletricidade, sendo responsável também pela comercialização. “A receita, tanto para a Aggreko quanto para o parceiro, resulta da venda ou compensação da energia elétrica, seguindo a tendência do setor que registra um impulso em direção à descarbonização e à adoção de um sistema descentralizado”, afirma Hugo Dominguez, Diretor de Vendas Brasil da Aggreko. Com experiência no mercado de biogás, a Aggreko tem 25 MW contratados no Brasil, além de outros projetos na América do Sul. “A frota de equipamentos de primeira linha, com alta eficiência e disponibilidade para instalação imediata permite atender a uma demanda do setor”, afirma.

O foco do investimento da Aggreko são empresas que possuam resíduos orgânicos, substratos ou efluentes suficientes para gerar a partir de 1 MW de energia. Podem ser, por exemplo, propriedades que possuam dejetos de animais (suínos, bovinos ou aves), agroindústrias ou aterros sanitários.

Cenário

A iniciativa segue na esteira do crescimento do mercado de biogás no Brasil, acompanhando a valorização da adoção das práticas ESG (Ambiental, Social e Governança) pelas organizações. Em 2020, o país registrou um aumento de 22% no número de plantas, atingindo 675 unidades, segundo o CIBiogás (Centro Internacional de Energias Renováveis - Biogás) - Instituição de Ciência, Tecnologia e Inovação (ICT+i), em formato de associação, dedicada ao desenvolvimento da cadeia do biogás.

O volume de biogás produzido para fins energéticos registrou crescimento médio de 20% ao ano entre 2015 e 2019. Em 2020, o crescimento atingiu 23%, de acordo com o CIBiogás, de quem a Aggreko é associada.

A produção nacional total de biogás hoje é de 1,5 bilhão de metros cúbicos ao ano, representando 0,9% de participação na matriz energética nacional, segundo estimativa da Abiogás (Associação Brasileira do Biogás), o que mostra o potencial de desenvolvimento do mercado brasileiro. “Operações em sistemas isolados devem crescer bastante no Norte do país. Os avanços na regulação da micro e mini geração distribuída apontam para uma expectativa de crescimento superior a 20% em número de plantas e superior a 30% em produção de biogás, nos próximos 18 meses”, afirma Felipe Marques, Diretor de Desenvolvimento Tecnológico do CIBiogás

A geração do biogás atende ao tripé da sustentabilidade. Ao transformar o que seria um passivo ambiental em ativo energético, acumula benefícios ambientais, econômicos e sociais. “Com a queima do biogás temos a redução de emissões de metano (CH4), que é 20 vezes mais nocivo que o gás carbônico equivalente do ponto de vista do aquecimento global. Os projetos permitem a geração de empregos e a capacitação de mão-de-obra local, além de gerarem resultados financeiros para as empresas envolvidas e para a economia da região.”

Na opinião de Dominguez, o biogás tende a crescer como alternativa de energia pelas vantagens que apresenta em relação a outras fontes renováveis. “Ele é uma fonte de energia firme (não intermitente como são solar e eólica, por exemplo), é despachável (pode ser armazenada e entregue no momento escolhido), e tem maior fator de capacidade (93%), gerando mais energia com a mesma potência instalada’.

A priorização de fontes renováveis de energia está totalmente alinhada ao objetivo da Aggreko de aumentar o número de projetos que utilizam o biogás e não combustíveis fósseis, como diesel e gás natural. A meta da empresa é atingir, até 2030, o balanço zero quanto a emissões de gases de efeito estufa em suas operações.

O Diretor Presidente do CIBiogás, Rafael Gonzalez, destaca a importância da iniciativa. “O investimento de uma empresa do porte global da Aggreko reflete as oportunidades existentes no mercado de biogás, garantindo segurança energética e ambiental para os setores produtivos do país.”

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Webinars

Como parte do lançamento do processo de seleção dos projetos para investimento, a Aggreko está promovendo dois webinars para apresentar a importância de usar o biogás, as oportunidades de monetização desses resíduos no setor elétrico e como os interessados podem se candidatar para receber esse investimento.

Com a participação de especialistas da Aggreko, do CIBiogás e da GW Energia, o primeiro webinar aconteceu no dia 16 de setembro e o próximo será lançado no dia 30 de setembro. “Será uma chance de conhecer a iniciativa e os objetivos do investidor. Mostraremos como essa é uma oportunidade de desenvolver projetos que só não saíram do papel pela falta de parceiro técnico capacitado e de investimento econômico. A Aggreko soma os dois aspectos para atender a essa demanda com eficiência”, completa Dominguez.

Fonte: Cibiogás
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