SENAI e Guiana Francesa formam jovens para o setor de biomassa em curso internacional

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Curso técnico combina teoria e prática para preparar profissionais em energia renovável na região amazônica

Nove jovens brasileiros, franceses e franco-brasileiros concluíram o curso técnico em Exploração de Central de Biomassa, resultado de uma parceria entre o Campus des Métiers et des Qualifications d’Excellence (CMQ-E), da Guiana Francesa, e o SENAI Amapá. A formatura da segunda turma ocorreu em 4 de julho no Coletivo Territorial da Guiana (CTG).

O curso, iniciado no segundo semestre de 2024, combinou aulas teóricas em Caiena, capital da Guiana Francesa, com atividades práticas nos laboratórios do SENAI em Macapá e Santana, Brasil. Após a formação, os alunos realizaram estágio de dez semanas em empresas da Guiana Francesa.

A iniciativa visa qualificar profissionais para atuar no setor de energias renováveis, especialmente em regiões amazônicas, alinhando competências técnicas com as demandas locais. A parceria reforça a integração entre Brasil e Guiana Francesa por meio da educação, ciência e tecnologia.

“Essa é uma ação local que busca aprofundar competências técnicas e operacionais, proporcionando aos alunos uma compreensão completa do funcionamento de uma usina de biomassa, bem como habilidades em monitoramento, manutenção e operação de instalações” destacou o diretor do CMQ-E, Hadj Bouchehida durante a cerimônia.

“A parceria proporcionou aos estudantes uma formação com acesso a laboratórios modernos e instrutores com sólida experiência na indústria brasileira. Esse reconhecimento duplo simboliza o compromisso com a qualificação local e, ao mesmo tempo, a abertura internacional para uma formação de excelência" complementou ele.

Por fim, Pedro Henrique Fauro, gerente de Tecnologia e Inovação do Senai Amapá, destacou que o momento vai além de uma conquista acadêmica.

“A parceria entre o SENAI Amapá e o CTG reafirma a importância da diplomacia técnica e científica entre nossos povos. Mostramos, na prática, que a fronteira que nos separa geograficamente também nos conecta cultural, ambiental e economicamente”, concluiu.

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