Governo de SP anuncia novas medidas que impulsionam produção de biogás e biometano

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A partir de iniciativa pioneira, estado pretende favorecer a transição energética paulista

Durante a Agrishow, realizada em Ribeirão Preto, uma resolução pioneira foi assinada pelo Governo do Estado de São Paulo, visando impulsionar a produção de biogás e biometano. Esta iniciativa representa um avanço significativo na estratégia paulista de transição energética, além de trazer impactos positivos para o meio ambiente e para a economia estadual.

A medida, fruto de uma colaboração entre as secretarias de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) e Agricultura e Abastecimento, estabelece diretrizes no licenciamento ambiental de projetos de gás, fornecendo segurança jurídica e previsibilidade ao mercado. Isso cria um ambiente propício para o desenvolvimento de projetos de gás renovável, gerando empregos e renda no estado.

Marisa Barros, subsecretária de Energia e Mineração da secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, destaca a importância da resolução na transição energética do estado. Com a previsão de uma produção diária de biogás de mais de 30 milhões de metros cúbicos, o setor sucroenergético assume um papel fundamental nesse cenário.

“Com regras claras, incluindo as regras de licenciamento ambiental, a gente consegue tornar o ambiente de negócios em São Paulo mais favorável à realização desses investimentos”, afirma Barros.

Além de contribuir para a redução das emissões de gases de efeito estufa, o biogás e o biometano são essenciais para a descarbonização da economia. O biometano, em particular, pode substituir o gás natural em diversas aplicações industriais e de transporte.

A resolução também abrange uma ampla gama de fontes de biomassa, incluindo resíduos agropecuários, frigoríficos, propriedades rurais e aterros sanitários, refletindo o compromisso do governo em promover uma economia mais sustentável e resiliente.

Essa iniciativa do Governo de São Paulo representa um passo crucial na direção de uma matriz energética mais limpa e diversificada, colocando o estado como protagonista na transição para uma economia de baixo carbono, segundo o governo do estado.

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