Pesquisadores da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) estão avançando em uma nova alternativa promissora para a produção eficiente de biogás, visando não apenas a geração de energia, mas também a integração sustentável entre agricultura e pecuária. O foco está no uso de culturas energéticas, como Sorgo e Capim Elefante, em codigestão com resíduos da produção animal.O projeto, liderado pelo pesquisador Airton Kunz da Embrapa Suínos e Aves, tem como principal objetivo avaliar o potencial dessas culturas na produção de biogás. A iniciativa conta com a colaboração de pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo e Embrapa Gado de Leite, unindo conhecimentos e experiências diversas para alcançar resultados significativos.Os primeiros avanços desses estudos serão apresentados no Dia de Campo "Codigestão de Culturas Energéticas e Resíduos da Produção Animal para Produção de Biogás", organizado pela Embrapa na próxima semana, na cidade de Toledo/PR. Este evento prático servirá como uma oportunidade única para entender os benefícios concretos do uso dessas culturas na produção de biogás, além de explorar os arranjos produtivos que envolvem a codigestão anaeróbica de culturas energéticas e resíduos da produção animal.Parte integrante do evento Inovameat - Inovação na Produção de Proteína Animal, o Dia de Campo contará com a presença de pesquisadores e profissionais do setor agrícola interessados em soluções inovadoras e sustentáveis. Os participantes terão a oportunidade de visitar a propriedade BioKölher, onde as culturas já estão sendo cultivadas e colhidas para uso direto no biodigestor.O apoio do CNPq e da Bioköhler Biodigestores é fundamental para o desenvolvimento deste projeto e a realização deste Dia de Campo, destacando a importância da colaboração entre instituições públicas e privadas para impulsionar a inovação e a sustentabilidade no setor agropecuário.Em um momento em que a busca por fontes de energia limpa e práticas agrícolas sustentáveis é cada vez mais premente, iniciativas como essa se destacam como verdadeiros motores de transformação, promovendo não apenas o desenvolvimento tecnológico, mas também a preservação do meio ambiente e o bem-estar das comunidades rurais.