Silvicultura está entre as tendências florestais em 2022

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Análise publicada pela Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal revela que setor caminha para digitalização e procura por serviços mais sustentáveis estão cada vez mais em alta

Uma análise publicada pela Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre Florestas) em dezembro traz a opinião de diversos profissionais da área florestal com o objetivo de traçar as tendências do setor para 2022.

Caminhando cada vez mais para a digitalização, as áreas florestais do Brasil estão em constante mudanças e muitos profissionais acreditam que a silvicultura estará entre as áreas promissoras, apesar de muitos tratos silviculturais ainda estarem em fase manual.

Fabiano Rodrigues, Diretor Florestal e Compras da Sylvamo, destacou durante o estudo da APRE que empresas especializadas já pensam em alternativas e mecanização para o trabalho em escala e também para ganho na produção dessa área.

Na ocasião ele comentou que uma das grandes barreiras da silvicultura hoje ainda é a conexão, apesar da mesma não limitar o processo completamente. Para ele, a chegada da tecnologia 5G no campo pode trazer importantes revoluções tanto para o escritório, como na gestão das florestas e também para o campo.

Com a conectividade chegando cada vez mais ao mundo florestal, a produção de florestas sustentáveis também estão sendo norteadas pela opinião do consumidor, o qual mudou seu comportamento nos últimos anos e acelera a busca por produtos e serviços mais sustentáveis.

Caio Zanardo, CEO da Veracel Celulose, também foi um dos profissionais participantes da análise e reforçou que o manejo sustentável está permitindo unir o desenvolvimento do campo com os cuidados com o meio ambiente.

“Além de traduzir sustentabilidade em árvores plantadas, é possível mostrar que se ganha dinheiro preservando florestas nativas, não só em produtividade no manejo em mosaico e menor impacto ambiental e climático, mas também na captura de carbono da atmosfera. Na fotossíntese, as folhas das árvores capturam gás carbônico da atmosfera e acumulam o carbono, liberando oxigênio. Esse carbono acumulado por anos e anos nas árvores deixam de poluir e assim contribui para evitar o aquecimento global” destaca a APREN

Além de todas essas mudanças e soluções que estão chegando, a instituição acredita que com o mercado internacional regulado de carbono aprovado durante a COP26 na Escócia, muitas empresas florestais passem a desenvolver serviços ecossistêmicos, para auxiliar no combate ao aquecimento global.


O que é Silvicultura?

E para quem ainda não sabe a Silvicultura é área que engloba toda a cadeia produtiva da madeira, envolvendo o manejo do solo e das condições climáticas, assim como a seleção de material genético para o plantio, o controle de pragas, a extração e replantio das árvores entre outras questões.

De acordo com a Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ) cerca de 5 mil produtos florestais podem ser desenvolvidos pela silvicultura, as quais vão desde a indústria de móveis até usos para a extração de resina, óleos essenciais, tecidos sintéticos, biomassa florestal como troncos, galhos, flores, frutos, sementes, folhas e carvão vegetal.

Fonte: Biomassa BR

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