Bioeletricidade: MME reforça importância de bioenergia e aumenta volume ofertado à rede

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Portaria divulgada em Diário Oficial na última sexta, 23 de julho, permite mais bioeletricidade ao SIN até 2022

A Bioeletricidade vem ganhando força no Brasil e devido à crise energética instaurada no país devido a falta de chuvas, o governo federal divulgou na última semana uma nova portaria que permite o setor sucroenergético adicionar mais bioenergia ao Sistema Interligado Nacional (SIN) até o final de 2022.

A notícia veio como uma excelente oportunidade ao setor, o qual já havia entregado em abril um levantamento que mostrava o grande potencial das centrais movidas a biomassa no país, principalmente a energia gerada a partir do bagaço da cana.

De acordo com a União da Indústria de Cana de Açúcar (UNICA) a portaria estabelece as diretrizes para a oferta adicional de geração de energia elétrica proveniente de usina termelétrica – UTE Biomassa.

O volume total, segundo a instituição, pode chegar a 4,6 mil GWh, o qual pode garantir o abastecimento de 2,4 milhões de residências brasileiras.


UNICA reforça benefícios da bioenergia no país


Dados da instituição são bastante animadores quanto aos benefícios da bioeletricidade no Brasil. Para a UNICA os 4,6 GWh previstos podem representar números satisfatórios, tanto para o abastecimento energético como também para o meio ambiente.

O número gerado será equivalente a 1% do consumo total de energia limpa anual, assim como o equivalente a 6% da geração de energia elétrica da Usina de Itaipu e 11% da geração da Usina de Belo Monte.

Para Zilmar Souza, gerente de Bioeletricidade da UNICA, a nova portaria contribuirá de forma significativa para a viabilidade da energia renovável no Brasil.

“A regulamentação acaba reconhecendo que a biomassa funciona como um seguro, com uma geração não intermitente para o setor elétrico brasileiro e deve ser incentivada para ganhar escala e evitar o stop and go que vimos no desenvolvimento dessa fonte renovável nos últimos anos” reforça ele em nota.

Além da eficiência energética, o meio ambiente também será beneficiado visto que a produção de bioenergia proposta será equivalente a redução de 1,3 milhão de toneladas de CO2 na atmosfera.


Em reunião ministerial conjunta sobre o clima e energia do G20, o MME destacou importância nos investimentos em energia limpa no país


Além da portaria divulgada na última sexta-feira, 23 de julho, o MME também reforçou a importância da bionergia no país em reunião ministerial conjunta sobre o clima e energia do G20, na Itália que também aconteceu na sexta.

Durante o evento, o ministro Bento Alburquerque destacou a importância dos investimentos em energia renovável, o qual apontou que as novas reformas do governo estão sendo geradas para criar um mercado de energia mais aberto e competitivo nos próximos anos.

“Não existe caminho único para a transição energética, sendo necessário o uso de todas as fontes e tecnologias viáveis com vistas a uma economia global de baixo carbono" afirmou Alburquerque.
Para finalizar, o encontro entre todos os chefes de delegação do G20 adotaram um comunicado em conjunto que por sua vez reconhece a importância da bioenergia nas transições energéticas, o papel da bioenergia e hidroeletricidade para a estabilidade dos sistemas energéticos, bem como o processo de transição energética, em escala global, rumo a uma economia de baixo carbono.

A intervenção do evento pode ser acessada no site do MME clicando aqui.




Fonte: Portal Biomassa BR


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