O Banco do Brasil divulgou na última semana que pretende compensar as emissões de gases de efeito estufa através da instalação de novas usinas voltadas para a energia limpa. O investimento renovável, que já vem acontecendo nos últimos anos, permitiu alcançar 100% da compensação das emissões de gases de efeito estufa segundo a instituição financeira, a qual revela que a quantidade consumida de energia limpa em 2020 foi responsável por neutralizar a emissão de 33 toneladas de gás carbônico no país. Mesmo com os resultados positivos, o banco visa aumentar ainda mais a produção desse tipo de energia com a instalação de 19 usinas de energia renovável até o final de 2021. Primeiros projetos adotados pelo Banco do Brasil foram contratados em março de 2020De acordo com o vice-presidente corporativo da instituição, Ênio Mathias, o banco está aprimorando seus investimentos voltados para a questão ambiental e social. O primeiro projeto adotado pelo BB de forma renovável aconteceu em março de 2020 com a adesão da usina solar em Porteirinha, Minas Gerais em conjunto com o Complexo Eólico, na Serra da Babilônia, na Bahia, e a Baixa de Feijão, no Rio Grande do Norte . Por meio de licitação, os empreendimentos foram aderidos de forma inédita na administração pública e foram adquiridos por 523,9 mil I-REC (Certificado Internacional de Energia Renovável). “Com a agenda ASG ganhando força, a tendência é de crescimento no mercado de I-RECs. O Banco do Brasil, em sintonia com seu compromisso ambiental e social, planeja e aprimora seus investimentos em prol de uma economia cada vez mais sustentável ``, afirmou Mathias. Os investimentos, segundo a instituição, produziram cerca de 532,8 mil MWh, o qual equivale ao reflorestamento relativo do plantio de 75.336 árvores.Novos projetos renováveis serão aderidos pelo banco até 2023Com foco em contribuir ainda mais com o meio ambiente, a instituição financeira agora prevê novos investimentos em energia limpa no país. Para 2021 duas novas usinas fotovoltaicas já estão em operação e irão gerar 16 mil I-RECS. Além delas, mais quatro usinas estão previstas para inauguração ainda esse ano e quatro serão licitadas em 2022 com o propósito de gerar mais energia e compensar o consumo de um número maior de dependências. Cerca de 32 GWh de energia estão previstos de acordo com o BB, o qual deixará de emitir cerca de 1,6 mil toneladas anuais de gases poluentes na atmosfera. Além de todos os projetos já em desenvolvimento, Mathias também revela que 19 novas usinas em 2021 também deverão ser licitadas para diversificar a matriz energética em várias regiões do país e envolvem as mais variadas fontes como solar, eólica, biomassa e biogás.“Até 2023, o BB deverá contar com 29 unidades de geração distribuída (GD) entregues, que fornecerão 117 GWh de energia por ano, total semelhante ao consumo de 48,7 mil residências, e terá 22% de consumo de energia via fontes renováveis, deixando de emitir cerca de 5,9 mil toneladas anuais de dióxido de carbono, o que equivale ao plantio de aproximadamente 16,5 mil árvores. Com essas medidas, cerca de 117 mil certificados de energia renovável no padrão I-REC poderão ser utilizados para compensar as emissões do BB ``, finaliza a instituição. Fonte: Biomassa BR
