A secagem da biomassa é essencial para definir seu potencial energético. Recentemente uma comparação realizada por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (UNESP) entre as diferentes metodologias do processo permitiram verificar quais as diferenças entre a secagem em estufa em 65 graus e também em 105 graus.De acordo com a engenheira florestal, Julia Amaro Gea, uma das responsáveis pela comparação, ambas as temperaturas podem ser usadas no processo de secagem de biomassas como bagaço da cana-de-açúcar, casca e resíduos florestais como folhas e galhos de eucalipto. Já para disco de madeira teca a temperatura mais alta é essencial, uma vez que a secagem a 65 graus não é tão eficiente e modifica a potência energética do produto. A secagem correta acaba se tornando um processo importante na queima da biomassa para gerar combustão, uma vez que a umidade presente no bioproduto natural interfere na qualidade da queima e também no potencial energético.Apesar da secagem natural também ser possível e ser considerada uma das mais baratas para as empresas do setor, a secagem em estufa permite não somente rapidez no processo, mas também a certeza da secagem total do material sustentável. Fonte: Portal Biomassa BR