Análise publicada na revista Energy & Environmental Science destaca possibilidade do uso de biocombustíveis na Aviação

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Estudo desenvolvido por especialistas americanos mostra que o produto sustentável pode se tornar competitivo nos próximos anos

O Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, na Califórnia, desenvolveu uma análise no departamento de energia que destaca boas novas para os bicombustíveis na aviação. O setor, que ainda depende muito dos combustíveis fósseis, pode encontrar novidades nos próximos anos, já que o uso de combustível renovável pode se tornar competitivo.

A análise desenvolvida teve como objetivo mostrar o potencial dos combustíveis sustentáveis a base vegetal, os quais poderão ser altamente competitivos se tiverem suas iniciativas de desenvolvimento e expansão continuadas com sucesso nos próximos anos de acordo com os especialistas. O estudo foi publicado recentemente na Revista Energy & Environmental Science e espera fomentar o setor.

De acordo com uma das especialistas envolvidas no estudo, Corinne Scown, o desenvolvimento de biocombustíveis compatíveis com a aviação pode favorecer a redução de gases poluentes na atmosfera. No momento para ela, eletrificar aviões seria mais caro e desafiador do que substituir o combustível.

Dentre os produtos testados e desenvolvidos pela equipe do laboratório estiveram os combustíveis vegetais. A equipe analisou plantas de fontes ideais que criam uma alta proporção de carboidratos e baixa produção de lignina. Outro estudo também desenvolvido esteve nos métodos para isolar de forma eficiente os carboidratos extraídos da biomassa de forma a alimentá-los e quebrá-los em uma molécula de combustível.

Outro ponto também analisado pelo estudo foi a produção em escala desse combustível renovável, uma vez que o seu processo de produção acaba sendo mais caro que o combustível tradicional. Depois de bastante pesquisas a equipe descobriu que as companhias aéreas estão dispostas a pagar até 50 centavos a mais por galão renovável já que os biocombustíveis entregam mais energia por unidade de volume, o que significa que um avião pode voar mais longe.

Mais pesquisas serão realizadas ao longo dos próximos anos segundo o laboratório para que o produto sustentável possa realmente ser escolhidos pelas empresas e competir de forma igual com o combustível fóssil. Para os especialistas as expectativas são as melhores.


Fonte: Thayssen Carvalho - Portal Biomassa BR


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