Potencial da bioenergia é capaz de contribuir com regiões em desenvolvimento como a África, diz pesquisa

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80% das áreas disponíveis para investimentos neste tipo de energia estão localizadas na América Latina, Central e na África

A produção de bioenergia a partir da cana em toda a América Latina e também na África apresentou um aumento em 2018, mostrando assim o grande potencial da região para este tipo de investimento. Uma pesquisa realizada pelo Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético da Universidade Estadual de Campinas (Nipe-Unicamp) foi a responsável por mostrar todo esse potencial que existe.

Dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) ressaltam que no mundo cerca de 440 milhões de hectares de terra estão disponíveis para investimentos em bioenergia até 2050 e que destes 80% são localizados na América Latina, Central e também na África.

Dentre os países ricos neste tipo de energia está o Brasil, que segundo a OCDE conta com uma disponibilidade maior para o plantio de cana de açúcar e se destaca em sua alta produtividade. De acordo com a pesquisa da Unicamp assim como o Brasil, outros países também já estão investindo na produção de bioenergia como Colômbia, Argentina e Guatemala.

A maior produção de cana na África está localizada na África do Sul, a qual é o maior produtora de açúcar do continente atualmente, porém a produção de energia limpa através do bagaço ainda não é tão evoluída, pois muitas regiões ainda utilizam o carvão para cozinhar e na visão dos especialistas o uso da energia renovável produzida pela cana poderá ser uma das soluções para isso, levando até mesmo energia para regiões que não tem acesso à energia elétrica ainda.

Além do açúcar e da energia elétrica produzida pelo bagaço, a cana de açúcar também contribui com a produção de etanol, um biocombustível importante nesta era renovável que o meio ambiente está precisando. A pesquisa destacou que a produção de etanol na África pode ser outra alternativa importante para o desenvolvimento do país, já que o país possui um grande potencial para isso.

Segundo os pesquisadores a produção de 4,1 bilhões de litros de etanol de cana e de 2,7 terawatt-hora (TWh) de eletricidade por ano em Moçambique, por exemplo, geraria em torno de 3,3 milhões de empregos e aumentaria em 28% o Produto Interno Bruto (PIB) do país africano. A pesquisa ainda destacou que com exceção do Brasil, da Austrália e dos Estados Unidos, a produção de cana em outros países ainda é pequena e feita pelos pequenos produtores rurais.


Fonte: Thayssen Carvalho - Portal Biomassa BR


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