Práticas sustentáveis na agricultura podem favorecer o meio ambiente, a renda familiar e a conscientização ambiental

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Afirmação vem de uma publicação realizada por especialistas da Organização para Alimentação e Agricultura (FAO) da ONU na última semana

A produção de florestas energéticas está cada vez mais sendo uma boa opção para agricultores que desejam se adaptar as mudanças climáticas e também trazer para o campo ações mais sustentáveis. De acordo com especialistas da Organização das Nações Unidas (ONU) existem boas práticas que podem ser usadas por esses profissionais à fim de contribuir tanto com meio ambiente, como com a renda familiar dos agricultores.

Uma publicação realizada pela Organização para alimentação e agricultura da ONU, a chamada FAO, destacou 10 práticas a serem utilizadas pelo sistema agroflorestal e que podem ser aplicadas em diferentes partes do mundo. Direcionadas para o sistema agroflorestal desenvolvido no seco Corredor da América Central ou a "Grande Muralha Verde”, as práticas visam evitar a desertificação no Sahel com a plantação de mais árvores, por exemplo.

Segundo o chefe da FAO, Zitouni Ould-Dada, as práticas visam focar em três objetivos principais que são: aumentar a produção sustentável de alimentos e rendimentos dos agricultores, criar uma adaptação do agricultor ao impacto das alterações climáticas e também aumentar a conscientização sobre os gases de efeito estufa na atmosfera e evitar a emissão dos mesmos.

Um relatório desenvolvido pelo Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT) em parceria com o Banco Mundial avaliou 1.700 combinações de práticas agrícolas sustentáveis para a adaptação climática em 33 países. Na análise a prática que mais esteve presente foi o silvipastoralismo, o qual é considerado uma das técnicas "mais inteligentes" na América Latina, juntamente com o consórcio na África e o uso de biogás na Ásia.

Informações do estudo mostram que entre as principais tecnologias estão técnicas para o manejo da água, à tolerância das culturas contra o estresse, ao consórcio, à adubação orgânica e ao controle de pragas e à agricultura de conservação.

Apesar das boas práticas, algumas barreiras também foram encontradas pelo relatório, o qual identificou uma certa dificuldade dos agricultores em adotar algumas destas tecnologias principalmente pela falta de recursos e também por falta de informação para implementá-las. Com a análise o CIAT agora pretende investir em cursos e palestras que tragam conhecimento para diferentes públicos que envolvem o setor agrícola do mundo como os agricultores familiares.


Fonte: Thayssen Carvalho - Portal Biomassa BR


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