Cascas de coco são transformadas em biocombustível no ES

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Tecnologia desenvolvida tem como objetivo permitir que os próprios produtores rurais possam produzir o combustível limpo em grande escala

O estado do Espírito Santo deu um grande passo em relação a produção de biocombustível. Através de uma nova tecnologia aplicada para o tratamento da casca do coco, os produtores rurais do estado poderão instalar pequenas destilarias para fabricação de combustível sustentável em suas propriedades e assim fortalecer não somente sua renda, como também a produção de um combustível mais sustentável para o país.

Atualmente o estado conta com uma produção de 13 milhões de cocos por ano segundo o Censo Agropecuário 2017, sendo cerca de 2,8 mil produtores deste tipo de alimento. De acordo com os pesquisadores da Universidade Federal do Espirito Santo (UFES), responsáveis pelo desenvolvimento da tecnologia, a ferramenta permitirá que os produtores produzam biocombustível em escala industrial e automatizada, além de também dar um destino correto para o produto.

As pesquisas desenvolvidas com a casca do coco são realizadas há sete anos e acordo com os pesquisadores a ideia agora é fortalecer os estudos para automatizar a produção, uma vez que atualmente o processo é feito manualmente. Além dos estudos voltados para o coco, a UFES espera também produzir estudos voltados para outros tipos de materiais, os quais podem reaproveitar outros materiais orgânicos também.

O etanol de coco, como é chamado o biocombustível, é considerado de segunda geração, o qual é formado por resíduos da celulose. O processo é considerado trabalhoso pelos pesquisadores, uma vez que é preciso todo um processo para quebrar a celulose da planta e produzir o álcool.


Fonte: Thayssen Carvalho - Portal Biomassa BR

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