Há 8 anos, durante a 10ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (COP-10), realizada em Nagoia, província de Aichi, Japão, foi aprovado o Plano Estratégico de Biodiversidade para o período de 2011 a 2020. Foram estabelecidas 20 proposições denominadas de Metas de Aichi para a Biodiversidade, voltadas à redução da perda da biodiversidade em âmbito mundial. O Brasil é um dos signatários, junto a outros 192 países, que se comprometeram a trabalhar para implementá-las até 2020. São cinco os grandes objetivos estratégicos das Metas: tratar das causas fundamentais de perda de biodiversidade, fazendo com que as preocupações com a biodiversidade permeiem governo e sociedade; reduzir as pressões diretas sobre a biodiversidade e promover o uso sustentável; melhorar a situação da biodiversidade, protegendo ecossistemas, espécies e diversidade genética; aumentar os benefícios de biodiversidade e serviços ecossistêmicos para todos; e aumentar a implantação, por meio de planejamento participativo, da gestão de conhecimento e capacitação. Neste contexto, ressalta-se um nicho que visa contribuir para a conservação, e também para alimentar a cadeia produtiva de consumo: a indústria de árvores plantadas. A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) reúne, desde 2014, 60 empresas e nove entidades de produtos originários do cultivo de árvores plantadas, com destaque para painéis de madeira, pisos laminados, celulose, papel, florestas energéticas e biomassa, além dos produtores independentes de árvores plantadas e investidores financeiros. Plantadas para evitar a pressão e degradação de ecossistemas naturais, as florestas energéticas contribuem para o fornecimento de biomassa florestal, lenha e carvão de origem vegetal. Além das funções produtivas, os plantios de árvores desempenham importante papel na prestação de serviços ambientais: evitam o desmatamento de hábitats naturais, protegendo assim a biodiversidade; preservam o solo e as nascentes de rios; recuperam áreas degradadas; são fontes de energia renovável e contribuem para a redução das emissões de gases causadores do efeito estufa. Nos dias 21 e 22 de agosto, a 7ª edição do Fórum Sustentabilidade e Governança, promovido pela STCP Engenharia de Projetos em parceria com a Milano Consultoria e Planejamento, trará uma rica discussão sobre a temática as “Estratégias que impactam negócios e norteiam o amanhã”. Elizabeth de Carvalhaes, presidente-executiva da Ibá, apresentará o case “Serviços ecossistêmicos providos pelas florestas”, permitindo que a sociedade esteja mais próxima desta nova relação entre biodiversidade e economia. “Para a Ibá estar presente no Fórum é de extrema importância. A indústria florestal é case de sucesso em práticas sustentáveis e não deixa de batalhar para que seus serviços e produtos sejam valorizados e reconhecidos, ainda mais neste cenário de grandes mudanças mundiais pelo qual passamos”, ressalta Elizabeth A instituição também trabalha para interação entre empresas, ONGs, institutos de pesquisa e outros agentes que possam atuar no segmento. “É um modelo de governança cooperativa, que gera impactos muito positivos para o setor privado e para a sociedade. Podemos destacar que nosso setor, em 2017, investiu R$ 497 milhões em programas socioambientais, que beneficiaram 1,2 milhão de pessoas. A indústria de base florestal foi responsável por cerca de 3,7 milhões de empregos diretos, indiretos e resultantes do efeito renda”, conclui Elizabeth. Fonte: Redação - Biomassa BRO setor da Biomassa e Energia tem encontro marcado no CIBIO 2018 & 3ª EXPOBIOMASSA!!SAVE THE DATE!!04 a 06 de Setembro de 2018Curitiba - Paraná - BrasilPatrocínios:PATROCÍNIO PRATAZHENG CHANG DO BRASIL : http://www.zhengchang.com.br/PATROCÍNIO PRATABRDE: http://www.brde.com.br/PATROCÍNIO BRONZEPLANALTO PICADORES: http://www.planaltopicadores.com.br/Site 3ª EXPOBIOMASSA: http://www.expobiomassa.com/Site CIBIO 2018: http://www.congressobiomassa.com/Promoção: TECPAR / UNILIVRE/ PARANÁ METROLOGIA/ Apoio Oficial: ABGD / WBA / RENABIO