Como a “Manufatura Avançada” abre portas para maior produtividade na planta

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Confira o artigo de Peter Herweck, vice-presidente de Industry Business, na Schneider Electric Alemanha

Fabricantes ao redor do mundo estão digitalizando suas operações de maneiras que incluem melhorias no design, engenharia, operações e manutenção. Estas empresas investem em digitalização para alcançar um objetivo em comum: maior produtividade. Na Schneider Electric, assim como em muitas outras companhias, a busca é por ferramentas conectadas que possam ajudar a produzir o mesmo resultado com menos entrada ou melhorar o resultado com o menor nível de entrada. Claro, todos visam o melhor dos dois: fazer mais com menos.

Na realidade, estamos buscando firmemente colher os ganhos de produtividade conquistados com a digitalização e, então, compartilhar abertamente com o mercado os aprendizados que tivemos através deste processo. A forma como estamos fazendo isso é aplicando nosso próprio conjunto de novos produtos digitais nas nossas plantas internas de fabricação. Nós operamos 200 unidades de manufatura em todo o mundo e selecionamos 60 delas para começar a implementar em escala nossos produtos, ferramentas e aplicações digitalizadas (por ex. os elementos que compõem a arquitetura aberta EcoStruxure).

Muitos fabricantes temem que se incorporarem a atual onda de digitalização, precisarão gastar quantidades significativas de dinheiro, retirando equipamentos antigos e instalando novos. Mas este não será o caso em nossas fábricas, nem é o que precisa acontecer em nenhuma outra. A digitalização em volta de uma arquitetura aberta como a EcoStruxure constrói sobre o que já temos (o que inclui tanto produtos da Schneider Electric quanto de outros) e ainda nos permite implementar soluções que criam mais transparência para que possamos automatizar, visualizar e controlar melhor nossos dados. A nossa migração irá envolver a tomada de medidas para aprimorar a produtividade. Nossos engenheiros de fabricação e aplicação trabalharão em conjunto com o apoio de alguns parceiros de integração de sistemas. Juntos eles irão implementar as novas tecnologias que vão, por sua vez, impulsionar a produtividade e nos oferecer o rápido retorno que esperamos.

“Big Data” está fora, “Smart Data” é o agora

Em nossas conversas com clientes, descobrimos que muitos estão preocupados com a “inundação” de dados que serão criados como resultado de implementar soluções digitalizadas. Eles sentem que já têm uma superabundância de informações e ainda precisam ter os meios para interpretar eficientemente estes dados de uma maneira produtiva. No entanto, nosso conjunto de novas ferramentas de digitalização não foca em faze-los “maiores”, mas em “mais inteligentes”. Ou seja, atua aproveitando bolsões de dados que efetivamente ajudam a resolver os problemas de negócios. As novas ferramentas são construídas em torno do acesso de informações relevantes, tornando-as visíveis para os operadores de uma maneira interativa, automática ou manual.

Um operador utilizando a nova ferramenta EcoStruxure Augmented Operator Advisor, por exemplo, pode usar um tablet ou smartphone comum que capture informações de múltiplas fontes. Esta informação é, então, graficamente sobreposta no ambiente real em uma forma de realidade aumentada. Dados referentes a catálogos, diagramas de fiação, manuais, etapas de soluções de problemas e procedimentos são disponibilizados para o operador, mas apenas aquelas que são necessárias. Este acesso fácil e instantâneo às informações relevantes ajuda a reduzir o erro do operador e/ou técnico.

Facilitando a criação de novos modelos de negócios

A conectividade avançada, orientada por digitalização, permite às empresas desenvolver novos relacionamentos com seus clientes. Por exemplo, o suporte de equipamentos pode agora ser vendido como um serviço lucrativo e acessível baseado em nuvem ou pode ser inserido em contratos de desempenho ou outro modelo de negócios. Novas ferramentas como o EcoStruxure Profit Advisor também podem ajudar a impulsionar a rentabilidade das operações. Neste caso, a combinação de dados de sensores de informações processuais e financeiras pode ser usada para calcular os pontos de custo e lucro nos processos industriais. A inteligência no aplicativo pode automaticamente tomar a decisão mais lucrativa e, então, reportar de volta aos usuários responsáveis pela gestão do processo em particular.


Fonte: Peter Herweck

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