Renovabio pode contribuir com a saúde dos brasileiros

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ABBI reforça que programa pode alavancar setor sustentável e reduzir poluição no Brasil

A aprovação do programa Renovabio é vista como essencial para o setor de biocombustível e também para a saúde dos brasileiros. Quem reforça esta ideia é a Associação Brasileira de Biotecnologia Industrial (ABBI), a qual destaca que o projeto contribuiria para a redução da poluição no país e melhoraria a qualidade de vida das pessoas.

Além de fortalecer as metas ambientais firmadas durante o Acordo de Paris e 2015, o Renovabio também permitirá a redução dos custos sociais e econômicos causados pela emissão de gases de efeito estufa na atmosfera. Dados da Organização Mundial de Saúde mostram que a poluição causada pelos gases de efeito estufa matam 14 pessoas a cada 100 mil habitantes no mundo.

O Renovabio pode contribuir bastante para a redução destas mortes no Brasil, pois o mesmo é constituído por empresas, ONGS, a comunidade cientifica e também pela sociedade civil. Para o presidente da ABBI, Bernardo Silva, o programa é muito importante para várias questões no país, seja ela ambiental ou social. “A aprovação do programa ajudará não só o setor de biocombustíveis, mas terá toda a sociedade como principal beneficiário, contribuindo para reduzir as mortes causados pela poluição do ar e os custos sociais atrelados à emissão de gases de efeito estufa, estimados em 12.000 pessoas por ano, apenas em no Estado São Paulo, e US$ 152 ton/CO2, respectivamente” explicou ele.

Silva destaca que com o programa o país permitirá a produção de bioenergia sustentável em grande escala, permitindo assim alcançar 45% em energias sustentáveis no país. “Com o programa, amplificaremos o impacto para outras esferas, estabelecendo sinergias com políticas ambientais, industriais, energéticas e de inovação. Ele ajudará a expandir a fronteira industrial e empregos qualificados para todo o território brasileiro, com o potencial de investimentos em 120 novas biorrefinarias em 20 anos, ajudando a elevar o valor produzido por hectare, utilizando resíduos agrícolas, como o bagaço e palha de cana-de-açúcar, milho, eucalipto e outros grãos, para a produção de biocombustíveis de 2ª geração” destacou ele.


Fonte: Thayssen Carvalho - Biomassa BR


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