Geração de energia a partir de resíduos sólidos é estudada por pesquisadora em Alagoas

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Estudo visa diminuir descarte incorreto do lixo

A geração de energia a partir de resíduos sólidos é um grande desafio no Brasil. Grande parte do país ainda não trata o lixo adequadamente, descartando-o em locais impróprios como os chamados lixões.

A falta de aterro sanitário ainda é uma realidade muito escancarada que prejudica a qualidade de vida das pessoas e também agride de forma trágica o meio ambiente no país. Com o objetivo de amenizar esses danos, alguns estudos estão sendo realizados e aplicados por profissionais preocupados com o assunto.

Um exemplo é um estudo desenvolvido pela pesquisadora e engenheira mecânica, Karina Ribeiro, da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), o qual tenta encontrar nos resíduos sólidos uma forma de gerar energia. O projeto desenvolvido por ela busca caracterizar e mapear cada material à fim de descobrir o potencial energético de cada um.

A pesquisa visa produzir um atlas específico, o qual reúne apenas dados voltados para o potencial energético dos resíduos sólidos de aterros. O material também avalia como os governos municipais vem tratando o assunto e quais medidas estão sendo tomadas para que os materiais sejam gerenciados de forma correta.

O projeto desenvolvido por Karina tem o apoio da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal) e também recebe ajuda da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) e da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur).

Durante todo o estudo de campo descobriu-se que a coleta seletiva ainda é bastante precária no país e dificulta o trabalho para separar os produtos recicláveis dos que não são recicláveis. Apesar das dificuldades, a pesquisa ressaltou que é possível produzir energia a partir do lixo e isso pode se tornar bastante rentável para os municípios brasileiros se utilizado de forma correta no futuro.

Na visão da autora os resultados positivos do projeto só darão certo se houver um diálogo entre os setores públicos, privados e universidades. De acordo com ela, o projeto está em fase final de formatação de dados para então avançar na questão econômica, a qual realmente será crucial para o interesse em investimentos por parte de empresários.


Fonte: Thayssen Carvalho - Biomassa BR


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