Biocombustível

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Biocombustível produzido a partir de algas de água doce pode ser comercializado em até cinco anos

Para contribuir ainda mais com o meio ambiente, um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de Goiás (UFG) desenvolveu um biocombustível a partir de algas de água doce. O novo produto já está em fase de testes e segundo os profissionais o custo de produção é barato, o que pode contribuir para um combustível mais barato nas bombas. A previsão é que o novo biocombustível esteja no mercado em cinco anos.

De acordo com o professor da UFG, Nelson Antoniosi Filho, em entrevista para o portal G1, o novo biocombustível já é uma realidade e pode contribuir com a sociedade tanto em questão de economia como também em forma de outros produtos de interesse da sociedade. “Hoje o biodiesel apresenta um preço menor do que o óleo diesel no mercado. Isso já é uma realidade. A ideia agora com microalgas é, além de diminuir mais ainda esse preço, que a gente consiga produzir outros produtos de interesse da sociedade nessa mesma via de produção” destacou ele.

O estudo está sendo desenvolvido há cinco anos, e das 450 espécies disponíveis de algas de água doce apenas três delas forma selecionadas para a produção do biocombustível. O interessante da pesquisa é que ao analisar as plantas, os pesquisadores descobriram que as algas produzem 20 vezes mais óleo vegetal do que a soja, a principal matéria prima utilizada para fabricar biocombustível.

“Pensamos na produção de biodiesel a partir de oleaginosas convencionais como soja, canola, girassol, mas há a necessidade de se desocupar áreas, as vezes áreas de floresta, para se fazer a parte agrícola né. Para microalgas, nós podemos utilizar áreas que já estão devastadas, inclusive, para se fazer essa produção” explicou o professor.


Fonte: Biomassa BR com informações do G1- Goiás

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