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Associações criticam preços baixos estabelecidos para Leilão A-3 previsto para mês de agosto

O leilão A-3 previsto para o dia 21 de agosto poderá ter problemas com sua viabilização. O problema está no preço máximo estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para energias produzidas a partir de usinas térmicas, que de acordo com a Associação Brasileira de Geradoras Termelétricas (Abraget) é um preço baixo e que não fica perto do patamar necessário.

O preço de 218 reais pelo megawatts/hora estabelecido pela Aneel não atrai as empresas, o que indica que o governo pode não ter mapeado a necessidade desse tipo de contratação. Além de projetos térmicos, o leilão A-3 também reunirá usinas de energia eólica e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) que também estão com os preços estabelecidos de 184 reais e 216 reais respectivamente.

Para Xisto Vieira Filho, presidente da Abraget o preço estabelecido para as usinas térmicas à biogás deveria estar acima de 350 reais e para as térmicas a biomassa deveria ser 310 reais. Além de Vieira Filho, outros profissionais também compartilham da mesma ideia de preço injusto.

O preço estabelecido para a produção de energia eólica também foi contestado por Elbia Gannoum, presidente da Associação Brasileira de Energia Elétrica (Abeeólica), a qual destacou que o setor está em um forte crescimento e que o preço atual para leilão A-3 acaba sendo bastante limitante para os projetos participantes. De acordo com Gannoum foi encaminhada uma carta para o Ministério de Minas e Energia pedindo para que o valor fosse reajustado, mantendo um valor de 210 reais para cada megawatts.

Gannoum ainda ressaltou que o preço atual não contabiliza as mudanças que aconteceram na economia do país nos últimos meses, como aumento da inflação e a valorização do dólar. “Esse preço para o leilão não é saudável porque não estimula a competição e os projetos mais eficientes. Hoje eu não tenho expectativa e há uma preocupação de que não haja oferta" ressaltou ela.

Com os baixos valores e a preocupação de pouca oferta, muitos empreendimentos eólicos, por exemplo, já começam a produzir projetos para o Leilão de Energia Renovável previsto para 13 de novembro, o qual garante a expansão de energia a partir de 2018.

Fonte: Biomassa BR com informações \ Época Negócios

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