O sorgo tem se apresentado cada vez mais como uma excelente alternativa de matéria-prima para a geração de energia. Além de demandar menor investimento de cultivo que a cana-de-açúcar, milho e soja, a planta atinge o ponto de colheita em tempo mais curto em comparação à cana-de-açúcar, e tempo similar se comparada ao milho e a soja. O sorgo Palo Alto biomassa pode atingir até seis metros de altura em apenas quatro meses, ou seja, possibilita três ciclos de safra por ano (como o milho e a soja). Vale destacar que o cultivo de uma espécie não inviabiliza o cultivo da outra, muito pelo contrário. Sorgo e cana-de-açúcar devem ser tidas como espécies que se complementam. Ambas podem ser cultivadas simultaneamente, inclusive, na mesma área. Outra forma, seria o investimento em plantação de Palo Alto apenas na entressafra da cana-de-açúcar, o que tornaria o investimento mais rentável para as usinas. A terra não fica inutilizada, o que resulta numa fonte de renda extra, seja pela venda de sorgo biomassa ou pela queima dessa biomassa para cogerar energia.O que se sugere como vantagem é a substituição do milho e soja por sorgo, como fonte de renda extra. Como dito, o sorgo demanda menores investimentos e as máquinas para colheita são as mesmas já utilizadas para soja e também milho, ou seja, não haveria necessidade da aquisição de novo maquinário. O sorgo Palo Alto Biomassa tem se apresentado como uma solução muito interessante para o atual cenário de escassez de água, que se estende desde o começo do ano, e colabora para acentuar a crise brasileira de energia elétrica, centralizada em usinas hidrelétricas.