A África do Sul também está disposta a implantar cada vez mais as energias renováveis no país. De acordo com uma pesquisa realizada pela Bloomberg New Energy Finance, o país tomou a decisão devido ao aumento significativo da necessidade de energia, além de também se interessar pelo baixo custo das energias alternativas. O objetivo do país é implantar só esse ano mais projetos do que nos últimos 14 anos, gerando uma capacidade total de 1,8 gigawatts de energia renovável. Entre as categorias estão a eólica, solar e a geotérmica, excluindo definitivamente as usinas hidrelétricas. A queda de preço dessas energias facilitou para que outras formas de utilização como diesel, carvão e gás fossem deixadas de lado. O Banco Mundial observou em seu relatório em 2008 que a África do Sul aumentou seu potencial com a decisão de aumentar o uso de energias limpas no país. Segundo a Agência Internacional de Energia Renovável se os investimentos fossem direcionados ao continente, essa capacidade poderia quadruplicar, gerando em torno de 120 gigawatts até 2030. A Agência Internacional ainda classificou a África do Sul como o país emergente mais atraente do mundo para a energia solar devido a sua meta de instalação de 8,4 gigawatts de capacidade solar até 2030 e seu desempenho para conseguir recursos para atingir o objetivo. Com o exemplo da África do Sul, a necessidade de energia limpa surgiu em outros países também. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama anunciou que pretende ajudar o continente africano com 7000 milhões de dólares. Segundo Obama o objetivo é criar um plano focado em energia renovável e que traga eletricidade limpa aos países mais pobres como Etiópia e Gana. Fonte: Portal Biomassa BRPor: Thayssen Ackler Bahls - Da Redação