Biomassa

Image

Palmeira Macaúba é cotada como a mais nova alternativa para a produção de Biocombustível

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária e Bioenergia (Empraba) assinou ontem um acordo que em parceria com Centro Mundial de Agroflorestas (Icraf) visa desenvolver projetos dentro do programa “Desenvolvimento de Cultivos Alternativos para Biocombustíveis”. A Embrapa tem como objetivo utilizar uma espécie nativa de palmeira chamada Macaúba como mais uma alternativa para a produção de biocombustível.

O Brasil recebeu na primeira fase do programa 3,5 milhões de dólares vindos da ONU por meio do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Frida). O país faz parte do comitê diretivo e é representado pela Embrapa. O novo projeto de Macaúba recebeu especificamente 400 mil dólares investidos pela Icraf.

Em 2013 as atividades do programa Desenvolvimento de Cultivos Alternativos para Biocombustíveis focaram nas comunidades da Índia e este ano pretendem chegar aos países da América Latina, África e Sul da Ásia.

Esse mês, por exemplo, o programa começa a atuar em Piauí, no Brasil. A região mais focada do país é o nordeste, onde a Embrapa já mantinha um interesse maior nas espécies nativas, as quais possuem um grande potencial para a produção de biocombustíveis. “Vamos buscar diversificar as fontes de bioenergia, de culturas energéticas para a região do Semiárido, com foco em algumas palmeiras, começando pela macaúba. E isso vai ser feito dentro do conceito de agroflorestas, combinando diversas espécies vegetais para produzir alimentos e combustíveis” ressalta o chefe-geral da Embrapa, Manoel Teixeira de Souza Junior.

O projeto que envolve a macaúba busca trabalhar em três etapas. A primeira é pesquisar bastante sobre a planta e saber quais vantagens ela oferece. A segunda é ir a campo e mostrar aos agricultores como o cultivo da macaúba pode gerar renda. A terceira e última etapa trata de viabilizar o convívio entre a Embrapa e os pequenos agricultores para a geração de fontes de agroenergia alternativas.

Para André Grossi, coordenador-geral de Biocombustível do Ministério do Desenvolvimento Agrário, ressalta que apesar de não participar do programa com o Icraf o ministério, através do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB), descobriu o potencial das oleaginosas para com fontes alternativas e pretende investir ainda mais nelas, começando pela macaúba.


Fonte: Portal Biomassa BR
Por: Thayssen Ackler Bahls - Da Redação

Gostou do Conteúdo, Cadastre-se já e receba todas as notícias de BiomassaBR no seu email cadastrado

Compartilhe esta noticia: